quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Premeditatium Malorum


Afogado em uma opulenta e serena nostalgia, com sua leve brisa matinal e respiração ofegante; seduzido pela maquina sistemática do viver, pelo lúgubre sonho de voluptuosas paixões através desta massa cândida, onde pernas se movem mas não chego a lugar algum...
Estações passadas, ampulhetas quebradas, o gosto sempre se perde em cada amanhecer. Corpo efêmero rumo a um cume dispendioso que apresenta por fim um gosto de cinzas esparso, onde se alimenta dos escravos pensamentos embriagados de uma velha forma de vida; de uma velha ambulante e habitual carcaça.
Fustigar a instituição destas matizadas memórias andarilhas, destes cadáveres inflados de recordações, destes proprietários de um torpe legado.
Sejamos amantes, sejamos inimigos, palavras fazem todo trabalho, você ama, odeia, sorri e novamente se entrega a tudo isso....



"Não quero ser um génio... Já tenho problemas suficientes ao tentar ser um homem"
Albert Camus